Salto para hiperespaço não seria como em Star Wars


Paris - Você se lembra daquele efeito espetacular dos filmes da saga "Guerra nas Estrelas", quando o Falcão Milenar, de Han Sono, ingressava no hiperespaço e um caleidoscópio estelar faiscava em volta da nave?

Más notícias para os fãs da série: na vida real isto não aconteceria, estimaram estudantes de ciências britânicos.

Os heróis Han Solo, Luke Skywalker e princesa Lea não veriam qualquer estrela se aproximando enquanto a acelerasse para mergulhar no espaço profundo por causa do efeito Doppler, informaram estudantes da Universidade de Leicester.

Este é o fenômeno segundo o qual o comprimento de onda da radiação eletromagnética encolhe ou se alonga dependendo de se a fonte se aproxima ou se afasta da pessoa que a percebe.

O exemplo clássico do efeito Doppler é a sirene de um carro de bombeiros ou de uma ambulância, cuja frequência muda segundo o observador, à medida que o veículo avança pela rua.

Como o Falcão Milenar estaria acelerando em direção às estrelas, o comprimento de onda da luz estelar encolheria, o que significa que se afastaria da parte visível do espectro de energia e para dentro do alcance do raio-X, avaliaram os estudantes.

Por outro lado, a radiação cósmica de fundo em microondas, vestígio do Big Bang, explosão que deu origem ao universo 14 bilhões de anos atrás, se alongaria no comprimento de onda e subitamente se tornaria visível.

Para aqueles a bordo do Falcão Milenar, esta antiga energia teria a aparência de um disco central de luz brilhante.

"Se o Falcão Milenar existisse e realmente pudesse viajar tão rápido, certamente seria aconselhável usar óculos escuros", disse Riley Connors, de 21 anos, que trabalhou com três outros alunos do último ano do mestrado em Física em um projeto curioso voltado a estimular o pensamento pragmático.






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